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Bike vs Transportes Públicos

CatEye: o regresso após 7 anos!
Aparentemente levo 1h30 do local de trabalho até à casa da minha namorada.

Pelos vistos levo 1h45 do local de trabalho, ir de metro até casa, mudar de roupa e pedalar até à casa da minha namorada.

Isto ainda é um pensamento distante, mas talvez, repito, talvez seja mais rápido ir de casa-trabalho e trabalho-casa de bike!
Devo salientar que de casa até ao contact center são 13.3Km e é sempre a descer. Ou seja, não transpiro muito e sempre pedalo um bocado.

Obviamente que não posso negligenciar o fator económico, por exemplo, o passe que tenho é um combinado CP-Metro no valor de 33€ (arredondado por excesso). A Sushi consome 2.1€ à hora, ou seja, tenho de ter 210€ para realizar a manutenção ao fim de 100 horas de uso.

Se eu pedalar 2h por dia, 2x 22 dias de trabalho, dá 44h, isto é, dá qualquer coisa como 92.4€ de despesas com a Sushi.

Sushi tem outro problema, ela não está otimizada para uma utilização citadina: pneus 2.5" e 2.35", 745mm de guiador, 140mm/5.5" de curso, 27 velocidades (das quais só uso 9 delas) e etc. Com um setup destes, a telemetria que tenho de trabalho-casa à noite são:
  • Tm: 00:55'25 *
  • Dst: 13.23 Km
  • Av: 14.3 Km/h
  • Mx: 39.1 Km/h
Eu acredito que adquirindo uma bike low-cost, poupo a Sushi, poupo nas despesas de manutenção.
Um bom exemplo seria uma bike com quadro em CrMo, SS (single speed), pneus slick 1.7", uns v-brakes, uns punhos em foam, selim barato, um pirilampo vermelho atrás, uma luz chumbrega à frente et voilá!
Sim, isto faz parte do percurso trabalho-casa.

* - Não esquecer que tive de ir a casa buscar a Sushi e mudar de roupa. E apanhei quase todos os semáforos vermelhos!

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