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Kilómetros para a perdição IX: Almeidas

Após 14000 e tal kilómetros a pedalar por Lisboa, apercebi me que há freguesias e freguesias. Umas mais ricas, outras mais modestas e outras com melhor consciência e bem estar para o cidadão.

Impecável. Sem vidros partidos, lixo ou excesso de folhagem. :)
Hoje vou focar apenas a atitude dos almeidas. É de louvar o trabalho destas pessoas pois embelezam  e tornam a metrópole mais funcional com o seu caixote com rodas, vassoura numa mão e soprador noutra.

Conforme as freguesias que circulo, nota-se a limpeza das bermas, ciclovias e passeios. Posso dizer que em Lisboa a experiência é satisfatória mas tem bairros que é excepcional. Quando vou de manhã para a labuta vejo imensos ramos partidos e afins, resultante dos alertas amarelos e vermelhos, todavia não vejo disturbio algum ao fim da tarde ou noite. Digo "disturbio" a todo o tipo de obstáculos nas estradas/ciclovias/passeios que o ciclista tenha de contornar para seguir o seu caminho.

Todos nós deviamos apoiar, sorrir e dizer bom dia a estes funcionários e nunca recriminar porque deixou o caixote com rodas a obstruir a ciclovia ou porque está de costas e não se apercebeu da aproximação silenciosa da bicicleta.

Aliás, se eu analisar a situação, a manutenção realizada pelo almeida reduz drasticamente a probabilidade de furar, indirectamente poupando uns euros na carteira. Quem diz furos, diz também quedas. Evita roupa rasgada, rodas num oito, capacete em dois, uma ida na ambulância e uma queixa por negligencia da CML...

O mesmo já não posso dizer da qualidade da manutenção das estradas e ciclovias por parte da CML mas isso é tópico para outro post.

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